sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

DÉCIMO QUINTO DIA - de S PEDRO ATACAMA(chi) a SALTA(arg) - 650 KM








Saimos cedo de San Pedro de Atacama, não sem antes passar na aduana para os translados, a documentação de saida do /Chile é feita na cidade pois não há posto na fronteira, ou seja, voce já sai de lá pronto para ingressar na Argentina, que fica a 160k dali - Paso de Jama .




Legal que no café da manhã me deparei com um outro cadeirante, Italiano de Bergamo, estava com um amigo , trocamos endereços, lesão do cara foi oriunda de um mergulho em um rio na Italia.

Partimos de 2.400 msnm do Atacama até atingirmos 4.400msnm próximo ao Paso de Jama (arg), na ida a Tika passou mal e teve de tomas oxigenio na aduana, mas agora já ambientalizada não foi necessário nenhum procedimento médico. 
fique atento nas retas, acidentes sáo uma constancia para quem  cuxila na boleia




Duzentos quilometros após o paso de jama visitamos um salar na Argentina, comprei lá um quadro talhado na pedra, e que deve ornamentar minha sala no local de trabalho.




 A partir dali o nevoeiro tomou conta e a descida das montanhas até SS Jujuy ficou perigosa, muita nevoa a alta altitude. No final do dia la pelas 19:30 CHEGAMOS a Salta , capital da provincia que leva o mesmo nome.   




A paisagem entre o Atacama e Salta é alucinante!




Salar na Argentina ao longo da rodovia. Parada Obrigatória a todos os drivers!!!

tendas com artefatos feitos de sal e artefatos gravados na pedra,estacionei e fui as compras... enquanto isso a TIKA foi se divertir no salar...






Chovia um pouco e adentramos na cidade e fomo direto à um hostal, após nos acomodarmos chamamos um taxi e fomos comer uma autentica parrilla argentina. Todos satisfeitos voltamos ao hotel á pé, cruzamos uma extença praça e após duas quadras de cadeira chegamos ao berço.
Nao exploramos salta, pois nosso objetivo era apenas pernoitar, a cidade tem muitas referencias positivas, pretendo , no futuro, permanecer alguns dias em SALTA. Pretendemos sair muito cedo amanha com destino a URUGUAIANA , pernoitar, e, partir em seguida para RIVERA - compras no URUGUAI e logo em seguida voltarmos a PAROBE.

DÉCIMO QUARTO DIA DE VIAGEM - IQUIQUE a SÃO PEDRO DE ATACAMA - 500 KM




Tomamos um café e pegamos a estrada, e que rodovia que serpenteia a costa do pacífico, o visual é maravilhoso e vai até TOCOPILLA onde pegamos as montanhas para acessar o deserto do Atacama, nosso destino daquele dia, chegamos ao final do dia pois fizemos umas paradas, deu tempo para observarmos de cima o valde de la luna, e logos entramos na cidade e fomos á uma pousada que haviamos nos hospedado no ano anterior.Lá a Tika visitou uma velha india amiga que estava enferma na cama,e, após muitos anos CHOVEU nas montanhas do deserto ...



..., o que interditou o acesso aos geisers El Tatio(foto), decidimos que no outro dia iriamos seguir viagem, o clima não estava muito bom e já estavamos anciosos para seguir viagem. Comemos na própria pousada um Pollo comprado ao lado, estava muito bem temperado e asssado. A noite fomos dar uma volta pela cidade cheia de turistas europeus, muitas garotas bonitas, bebados e cachorros pela rua. No outro dia pretendiamos chegar à Salta na Argentina.




DECIMO TERCEIRO DIA DE VIAGEM- AREQUIPA(PER) a IQUIQUE(CHI) - 1.000KM









Saimos de /Arequipa lá pelas 8 da manhã, o movimento na rodovia era intenso, resolvi pagar 3 soles para um taxista me mostrar a saida da cidade, o transito é caótico aqui no Peru. em 15 minutos já estavamos na rodovia cheia de curvas pelas montanhas em direção a fronteira do Peru com o Chile.
Próximo a Iquique encontramos a cidade de Humberstone - uma cidade fantasma abandonada desde 1960 - onde encontravam-se muitos mineiros da região.


 Chegamos as 19:30 em Iquique e fomos direto para o ZOFRI - a zona franca do norte do chile. Fizemos várias compras, artigos do vestuário, mochilas, calçados e outras bujigangas, encontra-se de tudo e com ótima qualidade. Após fomos procurar um hotel bem no centro de Iquique; nos acomodamos bem um uma zona central, não era hoté era HOSTAL, uma espécie de casa/hotel, o custo das estadias e da alimentção no chile é bem maior do que nos outros paises da américa do sul. 
(pelo ao menos uma vez ao ano a população tem de evacuar a cidade,o risco de tsunamis é constante)


Alugamos uma cocheira para deixar o veículo, o estacionamento fica abaixo da praça central, quando vc sai já tá no fervo. Muito legal o centro histórico de Iquique, voltamos ao hotel, convidamos a Tika e voltamos para passear, uma noita agradabilissima, em uma região onde praticamente nunca chove e a temperatura anual gira em torno de 22 graus. 


Entre o Pacífico,Montanhas e o deserto encontrei em Iquique um lugar ideal para férias e até mesmo passar mais tempo de nossas vidas. O clima é perfeito e o povo hospitaleiro.





Que belleza!!







quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Décimo Segundo dia de Viagem - Arquipa (Peru)

– AREQUIPA – TOUR TURÍSTICO - JOGO BRASIL x ARGENTINA - 

Seis de fevereiro de 2011 – levantamos cedo e nos dirigimos à praça das armas para nos juntarmos à um grupo que fará um passeio pela cidade em um ônibus “dois piso”, visitaríamos os seguintes locais em Arequipa:




Plaza das Armas, Centro de La ciudad, barrio San Lázaro, Mundo Alpaca,Plaza y Mirador de Yanahuara, Mirador de Carmem Alto, Plaza de Cayma, Plaz Mirador de Sanchaca, Mansion Del Fundador , Toros de pelea .



Chegamos novamente à Plaza das Armas por volta as 13:30 – seguimos direto para um restaurante comer PARRILLA, comemos toda a comida que veio à mesa, todos estavam mortos de fome.




 Voltamos para o hotel para recompor o cadáver e saímos para um local bem interessate para quem gosta de consumir coisas bonitas, PATIO DEL EKEKO ,onde adquirimos artigos bem interessantes, os melhores foram a Bailarina de Puno (entalhada em madeira) e uns copos enfeitados com ouro e prata......, comemos algo no próprio lugar e voltamos ao hotel para trocar de roupa, pegar um taxi e ir ao estádio assistir ao  jogo entre BRASIL x ARGENTINA pelo campeonato sul americano sub 20- realizado no Peru em 2011 – AREQUPA- . Da tarde para noite sempre choveu aqui em Arequipa, me informaram que havia cinco anos que não chovia, alguns falavam que era por motivo de as mineradoras lançarem no ar os resíduos da mineração.


Enfim entramos no estádio, muito legal mesmo, chovia , levamos um guarda chuva bem grande, e eu coloquei a minha super calça de neva a prova de chuva, havia também um marquise que nos abrigou nos momentos de maior intensidade; o Brasil entra em campo seguido dos Argentinos, o jogo foi bom, o Brasil bem superior á Argentina, mas perdemos no final por 2 a 1. Na saída do jogo foi um furdunço! Não havia taxi suficiente para todos que queria, ficamos mais de uma hora para pegar um, a taxista se chamava Raquel e nos levou por 10 soles ao hotel. Chegamos depois da meia noite em casa, fomos direto pra cama, pois no outro dia partimos logo cedo para IQUIQUE (Chile), mas esse caminho eu já conhecia da vinda, verdadeiramente estávamos iniciando o nosso retorno para casa, muito feliz fiquei pois até aquele momento tudo ocorria conforme o planejado, e para uma longa viagem isso é bom, os detalhes são importantes. Todos bem de saúde, veiculo em forma e os tripulantes motivados. 






sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

DECIMO PRIMEIRO DIA- de PUNO a AREQUIPA - fazendo a volta no SUL DO PERU


Partimos por volta das 09:00 de Puno, chovia pouco, fazia frio, oito graus, torcemos para que a rodovia não estivesse com obstáculos como no dia de nossa chegada, correu tudo bem, a rodovia estava limpa, mas não consegui imprimir velocidade superior a 80km/h, a tika dormiu quase todo o percurso, antes porém havia se queixado de dores abdominais, o que me deixou preocupado, chegamos à meia tarde  em Arequipa e todos estavam bem de saúde. No caminho a Arequipa chegamos a altitude de 4.400 m.s.n.m , muitas curvas e uma paisagem exuberante, pouca antes de chegarmos a Arequipa avistamos um imenso vulcão que visitaremos na manha seguinte, pois somente pela manhã o clima nos favorece para fotos e passeios pelo local. Já em Arequipa passeamos pela cidade em especial pela praça da armas, lá contatamos uma agencia turística que nos levará neste domingo à um tour nos principais locais da cidade, a noite iremos assistir ao jogo do Brasil x Argentina pelo sul americano sub-20.

Pesquisa cultural :
Fonte : Wikipédia
 A cidade teria sido fundada no dia 15 de Agosto de 1540, pelo explorador espanhol, Francisco Pizarro, no local de uma antiga cidade inca, sendo a data ainda festejada pelas gentes locais. Outras datas ficaram também na história da cidade, dada a sua localização numa área sujeita a manifestações sísmicas e vulcânicas, devido à pressão entre as placas tectónicas da América Latina e do Oceano Pacífico. Nos anos de 1687 e de 1868, ocorreram dois terramotos, destruindo grande parte da área construída da cidade, inclusivamente a Basílica Catedral de Arequipa.
Em 2000, o Centro Histórico da Cidade de Arequipa foi inscrito na lista de cidades Património Mundial, devido à arquitetura ornamentada, sendo grande parte dos edifícios construídos numa espécie de rocha vulcânica de cor branca, designada de "sillar". A morfologia da cidade é marcada pela Plaza de Armas, centro público de convívio, onde se encontra a Igreja Catedral de La Compañia, que constitui a área central do centro histórico da cidade e que é considerada a mais bela praça do país, revelando perfeita integração e cruzamento cultural entre as características nativas e o mundo europeu.
De referência são ainda alguns monumentos, como o Convento de Santa Catalina, datado de 1580, expandido no século XVII, onde cerca de 450 freiras viveram isoladas do mundo exterior, e o convento franciscano de La Recoleta, próximo do rio Chili, datado de 1648 e que possui uma biblioteca com mais de 20 000 livros, dos quais o mais antigo data de 1494.

DÉCIMO DIA - illhas FLUTUANTES - os UROS - o e PORTAL STARGATE -

O dia amanhece nublado, nos dirigimos ao porto para subir na embarcação que nos levaria para conhecer o povo UROS, que vivem em ilhas flutuantes, são aproximadamente 2000 pessoas, o trajeto dura em torno de quarenta minutos e logo estávamos atracando numa das ilhas flutuantes, começa a chover e fomos muito bem acolhidos pelos nativos que nos levaram às suas casas de palha para nos abrigarmos da chuva,  nos foi explicado naquele local o modo de vida que eles levavam e sua cultura, logo parou de chover e o sol lascou a pinha, aportamos então em uma canoa feita de junto  e nos conduziram à um outro passeio milenar por entre as ilhas, conhecemos uma nativa que nos levou a sua casa, lá nos ofereceu vestimentas típicas para que pudéssemos experimentar melhor o seu modo de viver, aproveitamos e sacamos várias fotografias, após três horas naquele local pegamos outro barco para retorno à  margem em PUNO, almoçamos e em conversa com nativos locais descobri que há 75km pela margem do lago havia uma lenda que rezava que nativos locais viam luzes em um certo portal em formações rochosas em um local chamado cavalo cansado, o rumo a tomar era em direção à Bolívia. Peguei o veiculo de transporte e nos dirigimos ao tal portal, saímos as 15:00 hrs, no caminha o visual era incrível, circundávamos o lago Titicaca lentamente, o transito naquele local é caótico, após uma hora chegamos próximo ao local indicado, iniciamos assim uma investigação aos nativos daquela paragem até que enfim encontramos o local. Nossa,  realmente o portal se desenhava em forma perfeita nas formações que ficavam encravadas por entre as plantações dos nativos, observando de longe o local me lembro o filme stargate, de repente surge um homem que nos comenta que é pago para cuidar do local e que nos cobraria um sole( R$0,40) para adentrarmos na formação rochosa, não houve problema pois não foi muito fácil chagar ao portal com a cadeira de rodas, mais uma vez o Eduardo teve de fazer muita força ajudado pelo guia local e pela orientação sempre segura da TIKA. Já era noite quando chegamos de volta a Puno, jantamos e nos preparamos para a partida de lá no dia seguinte em direção a AREQUIPA, uma das maiores cidades do sul do PERU.

Mancado do Dia: esqueci os documentos do veiculo no hotel, muitas barreiras policiais paravam os veículos, por sorte não fomos presos, circulamos parte do Titicaca que fica na fronteira com a Bolívia, a policia sempre ficava atenta ao trânsito naqueles locais. 

Acontecimento do Dia - no portal encontrei um fragmeto de pedra, o trouxe comigo  ficará exposto em mina casa para os visitantes curiosos e hávidos por ficção e lendas vivas. 

NONO DIA - de CUSCO á PUNO - o ALTIPLANO DO SUL DO PERU - maravilha!

Na saída da cidade de CUSCO : populares em festejos religiosos

Puno fica a menos de 400 Kms de viagem de Cusco, porém como já estávamos a 3.300 metros sobre o nivel do mar subiríamos mais 400 metros sobre as montanhas até Puno que fica a 3700 msnm,





 o trajeto é magnífico e resolvi que levaríamos o dia todo para percorrer o trajeto, programamos quatro longas paradas em vilarejos e templos incas que estavam em nosso caminho, visitamos Andahuaiylillas 3.122 msnm, o templo de Raqchi e Pukara, em Raqchi almoçamos com os indígenas costeados em suas casa, foi mágico pois compartilhamos do mesmo prato com eles e do mesmo copo, seguimos então a Puno que é cercado pelo lago Titicaca, tivemos um imprevisto já 50km de Puno, havia manifestações de carreteiros e a rodovia estava repleta de pedras e cacos de vidro, foram momentos de tensão mas seguimos lentamente em fila indiana junto a outros veículos. 
a cidade de Puno, o lago titicaca em frente a cidade

Chegamos ao escurecer e fomos diretos a um hotel que nosso contato de Cusco havia feito, foi nosso primeiro hotel de toda a viagem, pois até então somente estávamos locando estalagens com um certo conforto e com custo baixo, chagando lá nos aguardava um guia local(recomendo a todos); nos passou o roteiro do próximo dia, sairíamos as 09:00 do porto de Puno em direção a civilição do UROS:











povo que vive em ilhas flutuantes no lago. Puno rodeia uma pequena parte do Titicaca, tem um povo hospitaleiro e barulhento, nas ruas o barulho é intenso, com buzinas e cantorias infindáveis regados a todo momento por bandas com bumbos e metais.Todos na rua são muito parecidos, baixos, morenos, traços faciais idênticos, simpatia e sobretudo representantes remanescentes de uma raça - OS INCAS e os AIMARÁS.

Pesquisa Cultural: 
Fonte: Wikipédia

Aimará (em aimará: aymará) é o nome de um povo e respectiva língua - língua aimará -, estabelecido desde a época pré-colombiana no sul do Peru, naBolívia, na Argentina e no Chile.

No Peru os falantes desta língua somam mais de 300.000 pessoas denunciando que o grupo étnico é bem maior. Aí estão mais concentrados no departamento dePuno (perto do Lago Titicaca), nas regiões Moquegua, Arequipa eTacna.
Na Bolívia existem cerca de 1.200.000 falantes do idiomaaimará, sendo a forma falada na capital La Paz considerada a forma mais pura e estruturada da língua, havendo concentrações nos departamentos de Oruro eChuquisaca.
Aimaras.
No Chile, a população aimará é grande, havendo cerca de 50.000 falantes também habitando nas regiões andinas do norte do pais, em Tarapacá e Antofagasta.
Existem também cerca de 10.000 falantes do idioma aimará no oeste da Argentina. Na atualidade há quase 2,5 milhões de pessoas de etnia e ngua aimará, na zona dos Andes. São o segundo grupo nativo, só superado pelosquíchuas com quase 15 milhões de pessoas espalhadas pelos Andes da Colômbia até aArgentina).
Alguns acreditam que o idioma aimará é aparentado com o idioma quíchua língua original do Império Inca embora fortes objeções de vários estudiosos. Os que defendem o parentesco ligüístico se baseiam nas similitudes (por exemplo a palavra Condor é Kuntura em aimará e Kuntur em quíchua.
O que tem de se considerar é que embora adiantados e prósperos, os reinos aimarás originais acabaram sendo dominados pelo imperador inca Huayna Capac entre os anos de 1493 e 1525.
Embora a anexação tenha sido compulsória mas não necessariamente violenta, a inclusão dos aimarás no império acabou influenciando a língua local pela adoção da língua oficial para alguns efeitos burocráticos.
De resto, a influência lingüística quíchua é reflexo direto da influência cultural inca que impôs sua religião na qual o próprio imperador era tido como uma divindade (Huayna Capac mandou os arquitetos e artesãos aimarás irem para Cuzco para aprender as técnicas construtivas e estilo Inca para erigir templos e outras construções imperiais)
O processo não foi diferente do que ocorreu com a posterior dominação espanhola que impregnou no idioma aimará hodierno com vários vocábulos e expressões da língua espanhola.
Aí ocorreu outro fenômeno - embora a língua espanhola tenha sido ferreamente inserida, tanto que é língua oficial numa parte significativa da América do Sul, o idioma aimará, a exemplo de várias línguas locais, foi preservado porque os Jesuítas o utilizaram como língua de catequização vertendo-a por escrito em caracteres latinos.
Na atualidade, os aimará falantes não têm chance de espalhar mais sua língua pelas regiões perto do Lago Titicaca porque não se usa como língua comercial ou de trabalho. O futuro do povo aimará é incerto, já que eles sofrem discriminação e o governo do Peru, por exemplo, não lhes dá força para se desenvolver melhor.
A situação é diferente na Bolívia onde o povo aimará está começando a ressurgir, com líderes como Evo Morales, que faz campanhas sociais para melhorar o desenvolvimento dos povos e do principal cultivo: a coca.