OITAVO DIA da Expedição - A cidade Sagrada dos INCAS – MACHUPICCHU

MACHUPICCHU o destino final!

Machu significa: viejo,antiguo.
 Picchu significa: cerro o elevación. 


Quatro e meia da manhã, levantamos, nos aprontamos bem pois fomos orientados a nos vestirmos de tal modo que a chuva não nos molhe(difícil), mas precavido eu já havia providenciado capas e roupas adequadas para a subida, cruzamos algumas vielas, uma ponte e uma grande ladeira até os veículos de transportes que saem a cada cinco minutos de águas calientes, eram seis horas da manhã quando começamos nossa subida.

Chegamos ao local apresentamos nossos ingressos e passaportes e adentramos na cidade sagrada, percorremos inicialmente um caminho de pedras pela encosta da montanha, o guia e o Eduardo se revezavam na condução da cadeira, havia muito nevoeiro e não era possível apreciar nada na chegada, porém continuamos na encosta e logo deu para perceber que já estávamos dentro da cidade sagrada,

 alguns trechos elevávamos a cadeira de rodas, noutro o Eduardo me pegava no colo e o Manoel levava a cadeira mais adiante do obstáculo e logo eu fazia a transferência de local em local, nos sentamos em um penhasco debaixo de um ponto de controle da cidade,


chegamos cedo e nos abancamos no unico local coberto da ciadade

o nevoeiro era muito forte, perguntei ao guia se aquilo não ia passar, ele deu um sorriso e me disse calmamente que ficasse tranqüilo pois a partir de alguns instantes a nevoa sumiria, a chuva passaria e o sol arregalaria, fiquei desconfiado, mas dali há pouco tudo se concretizou e um cenário paradisíaco se desvendou à nossa frente

 , a cidade sagrada estava ali, pensei em um primeiro momento que seria impossível continuar, pois a vista que eu tinha era de caminhos sinuosos em uma encosta de pedras com trilhos delineados há centenas de anos, Manoel sorriu mais uma vez e me disse: visitaremos toda a cidade,

pegou um mapa rascunho e me mostrou onde iríamos percorrer, fiquei dormente, quase descrente, seguimos passo a passo do mesmo modo que descrevi anteriormente. Manoel a cada 10 metros parava e nos dava uma verdadeira aula de história sobre a filosofia INCA de viver, os seus costumes, os seu hábitos , os seus rituais, os seus alimentos, enfim todas a suas conquistas pela América.

Observavam os céus atraves deste instrumento - cada ciruculo um semestre do ano 

as estrelas e constelações refletiam em coordenadas perfeitas para o estudo dos astronomos Incas

Eduardo vistoriando o local

 Passamos então a vistar os templos no interior da cidade, templo da astronomia, da comida, do sol, dos Deuses, dos Calendários, do Clima.... Nossa ..... (mas como falei antes não vou me estender em história, quem quiser que pesquise mais), entretanto não tenho como descrever tudo o que vimos.

tres janelas , simbologia dos tres mundos Incas

Aos poucos fomos conquistando a montanha, de cadeira, nos ombros do guia e do meu irmão, e também com a ajuda de minha adorada Tika. Após um extenso caminho na base da cidade pensei que já tínhamos visto tudo, comecei então a olhar para cima e pensar como seria bom subir ao topo num templo onde havia a representação dos três deuses máximos dos INCAS; Manoel mais uma vez sorriu e me disse que agora nos iríamos subir até aquele templo.

 No topo da montanha conheci um rapaz do rio de janeiro, deficiente visual que também chegou ao cume de forma heróica, fizemos amizade e prometi de visita-lo em Niterói, Jonas pratica vela olímpica e representará o Brasil em 2016, já penso em velejar para sentir o vento no rosto e o mar nos olhos.

Encontro com Jonas no alto da cidade - praticante de vela no Rio Jonas nos convidou a visitá-lo!

Irmão e Mãe de Jonas - Confraternização em Grande Estilo

Não foi nada fácil e depois de uma hora de escalada chegamos ao nosso destino, foi fantástico, não tenho palavras para descrever o que lá se sucedeu, o que posso fazer e convidar ao leitor deste blogg para sonhar com a visita a Matchupichu.

Se para subir foi difícil, imagine para descer, novamente os heróis que me acompanhavam: Manoel , Eduardo e Tika foram de fundamental importância na jornada.

Retornamos a entrada do parque e descemos de micro até o vilarejo de Aguas Calientes, chegando lá a fome bateu, resolvi então comer o tal de CUI (porquinho da india) assado, a Tika preferiu cordeiro assado, na foto voce já tem noçã:

 As 14:12 estavamos na estação de águas calientes para o regresso. Exaustos chegamos a Cusco as 18:00 hrs, comemos na pousada e formos direto para a cama, pois já no outro dia tínhamos outra desafio, menos cansativo: partir de cusco para puno que fica à margens do mais elevado lago do mundo , o lago TITICACA, onde iríamos conhecer outra civilização que surgiu naquele local.