Saímos cedo de Nazca, oito da manhã, aparentemente me parecia fácil percorrer setecentos quilômetros antes do anoitecer, mas não foi nada fácil, me atrevo a dizer que foi o percurso mais sinuoso e perigoso que já fiz em minhas andanças pelas rodovias da América do Sul
|
logo que saimos de Nazca a estrada mostrou a cara |
|
voce chega rápido aos 4000 mnsm |
|
tem trânsito pesado - preste bem atenção ! |
|
a pista é boa , o movimento é baixo, mas fique atento |
, saímos no nível do mar e nunca consegui imprimir velocidade superior a sessenta quilômetros horários, em três horas de viagem estávamos a quatro mil metro de altitude, o cenário é algo indescritível, mais uma hora de viagem e estávamos a quatro mil e setecentos sobre o nível do mar,
|
paisagens a partir de 4.200 msnm |
|
voce vai a 4.400 e depois desce o vale, para novamente subir -- 11 horas mantendo a mesma rotina de sobe e desce |
|
por vezes os nativos ocupavam a rodovia com os seus rebanhos |
|
sempre sorrindo os peruanos ficavam alegre em nos ver - pareciamos alienígenas |
descemos a quatro mil novamente e paramos em uma aldeia inóspita para comer algo(Pampamarca), o que aconteceu então foi surreal, descemos em um lugar que parecia que estava ali há uns cem anos, as fotos irão comprovar, indígenas nos servindo comidas
dispensa do restaurante
|
crianças curiosas com os visitantes |
|
Tika em o CONTATO |
, uma cachoeira descia as montanhas entre um chuva fria e uma temperatura de cinco graus, comemos truta frita com batata e acabamos adquirindo umas tocas de alpaca.
Agua que desce a montanha, escorre na pista e desagua no rio ao centro do vale
Seguindo a viagem uma nova cadeia de montanha nos aguardava, desta vez descendo um vale fantástico, ocorreu algo que até então não tinha ocorrido, pedras obstruiam a pista vindas junto ao roldão dágua que encarreirava do alto, de trechos em trechos haviam corredores para escoar a agua na propria rodovia, o que não contávamos era com enormes pedras roliças, veja as fotos:
a chuva da noite trouxe pedras à rodovia
o tracionamento 4x4 awd do sedan ajudou a transpor os obstaculos
|
até mesmo os caminhões paravam para afastar as pedras maiores |
foi um sobe e desce até CUSCO, chegamos à noite pois não foi possível chegar antes do anoitecer(no Peru escurece as 18:00, lembrando que o fuso horário lá é de menos tres horas) .
|
Pousada em Cusco |
|
Jardim da pousada, quartos ao fundo. |
Já em Cusco uma pousada maravilhosa nos aguardava, pois reservas já haviam sido feitas. O Mal das alturas começou e eu e o Eduardo tínhamos dores de cabeças horríveis, bebemos o chá de coca , mas não adiantou muito, pois o recomendável é um descanso prolongado.
Observações da TIKA
Chegando em Cusco fomos encontrar o hotel onde já havíamos feito uma reserva, ficamos muito bem hospedados no Llipimpac – hospedagem familiar. Quando entramos ficamos encantados com a arquitetura do local, pousada de arquitetura colonial, está localizado no centro histórico de Cusco, em um local tranquilo, mas ainda é muito perto do movimentado centro da cidade.Estávamos todos cansados queríamos mesmo um bom banho e nos alimentar, dormir, e ter energia para curtir e explorar a cidade de Cusco logo na manha seguinte. Então resolvemos fazer um pedido de pizza para não precisarmos sair da pousada, ah! a pizza estava ótima!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário